terça-feira, 22 de setembro de 2009

MANIFESTO ARTE PELA BARBÁRIE

Ave, Senhores! Nós, que admiramos a vida, vos saudamos.

Nós, artistas, trabalhadores descartados como a maior parte da população; nós, que nos reunimos em grupos para, coletivamente, criar outra forma de produzir e existir diferente dos cárceres privados das empresas; nós, que pensamos e vivemos diferente dos Senhores, vejam só, vos saudamos.

Ave, Senhores! Nós, que teimamos em sonhar, vos saudamos.

Os senhores certamente nos conhecem: nos últimos vinte anos dada a capilaridade do nosso fazer artesanal e cotidiano, embrenhamos o nosso teatro na vida e na geografia de todo o país. Foi assim que algumas conquistas nossas impediram o saqueio cultural definitivo. A disputa por uma arte e uma cultura de relevância pública como parte das prioridades de estado, fomentaram a partir de leis e propostas democráticas, a construção de uma consciência crítica, a ponto da questão cultural fazer parte das discussões mais candentes do dia-a-dia.
É por isso que nós, que fazemos no palco, a radiografia estética de sua civilização, de sua violência, guerra e morte, do seu desmanche de seres humanos, de seu mercado falido, de sua apropriação privada do mundo e de homens; nós, que ousamos sonhar hoje para recriar a humanidade de amanhã, vos saudamos. Por que lutamos para parar a lógica da desordem que é a concorrência e a guerra entre tudo e todos em nome do lucro, da propriedade privada, da acumulação de riquezas nas mãos de poucos.

Nós, que existimos, produzimos, criamos sonhos, idéias, seres humanos. Mas não fabricamos, não podemos e nem queremos fabricar lucros. Não somos, não queremos ser e não acreditamos em vossos valores e parâmetros de eficiência e auto-sustentabilidade. Existimos. Somos o outro de vós, a outra voz, outro corpo, outro sonho. E nos afirmamos enquanto forma de produção e enquanto criação estética de pensamento e seres humanos.

É desse lugar que, mais uma vez, cobramos as promessas por uma sociedade mais justa, onde todos teriam direitos iguais. Mas como isso será possível se 13% do orçamento da cidade de São Paulo e mais de 30% do orçamento do Brasil vão direto para os cofres dos banqueiros, sem nenhuma discussão da sociedade? Como encarar a cultura como direito de todos, se a Prefeitura da maior cidade do país e o governo da União destinam menos de 1% de seus orçamentos para a cultura? Como justificar uma divisão de recursos públicos que destina 200 milhões ao Fundo Nacional de Cultura e 1,4 bilhões ao marketing das grandes corporações através da renúncia fiscal, da famigerada Lei Rouanet? Que reserva 38 milhões para o Teatro Municipal de São Paulo, 10 milhões para TODOS os demais núcleos teatrais da cidade e praticamente nada para os demais? É pouco para o Teatro Municipal, é pouco para os grupos e é pouco para a arte e a cultura da maior cidade do país.

Esses números traduzem a ausência de políticas públicas de Estado, a ausência da própria política: os governos e os espetáculos informativos da mídia privada apenas operam como gerentes e administradores dos negócios do mercado.

Ave, Senhores! Ironicamente, apenas cobramos a realização da sua República e das suas leis. Exigimos investimentos na cultura, entendida como direito extensivo a todos, direito que o mercado não consegue, não pode e não quer concretizar. É simples assim: que o Legislativo legisle e o Executivo execute uma política pública de Estado, e não de governo, nas três esferas – municipal, estadual, federal, através de:

1) programas públicos – e não um programa único de ‘incentivo’ ao mercado – estabelecidos em leis, com regras e orçamentos próprios a serem cumpridos por todos os governos; programas com caráter estrutural e estruturante;

2) Fundos de Cultura, também através de leis, com regras e orçamentos próprios, como mecanismos para atender – para além do governo de plantão – as necessidades imediatas e conjunturais, através de editais públicos.

É hora de aumentar o orçamento do Programa de Fomento em São Paulo, aumentando o número de grupos dentro do programa e criando a categoria de núcleos estáveis; é hora de criar o Fundo Estadual de Arte e Cultura, engavetado no governo passado; é hora de desengavetar nossa proposta de lei que cria o Prêmio Teatro Brasileiro para todo o território nacional.

Fora isso, é o império mercantil, a exclusão, a violência, a morte.

Ave, Senhores! Nós, bárbaros, ao reafirmarmos a vida, vos saudamos.

ARTE PELA BARBÁRIE

Os coletivos e os cidadãos abaixo assinam esse manifesto:

COLETIVOS

Coletivo Teatro de Ruínas, Grupo Clariô, Folias, Teatro de Narradores, Baderna, Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, Forte Casa Teatro, Minicia, Teatro da Travessia, Pavanelli, Trupe Pau a pique, Topa Teatro, Pessoal do Faroeste, Hanna, Cia Paulicéia, Cia. Extremos Atos, Cia. Livre, Populacho e Piquenique, Os Satyros, Cia. São Jorge de variedades, Cia do Feijão,Corta o Paulo e Continua, Teatro da Vertigem, Desejo, Redimunho de Investigação Teatral, Argonautas, Intuição, Teatro Oficina, Grupo XIX de teatro, Ivo 60, Brava Companhia, Cia Estável, Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes, Engenho Teatral, Mundana Companhia, Cia. de Domínio Público, Cia. Teatral As Graças

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Ensaios

A Desmonte anda sem muitas novidades, só estamos ensaiando muito para esse segundo semestre.
Porém a Cia não para nunca, com projetos para esse segundo semestre e também para o ano que vem.
Aguardem novidades.
Mas jajá teremos mais fotos, videos, novidades sobre a Companhia e sobre a Desmonte - A Grande obra.
Assintam o relatório de obras que fizemos sobre as viagens em Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto e Santos.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Parabéns.

Ontem, dia 16 de junho, a Cia de Domínio Público completou os seus 5 anos de existência.

Fazendo parte da cia estão os atores: Tucci Fattore, Elton Vitor, João Furtado, Alessandra Velho, Maíra Castilhos e Andrea Lopes {que no momento está em licença maternidade!}.

E o aniversário não foi desculpa para não trabalhar, pelo contrário, fizemos duas apresentações no CEU Cantos do Amanhecer.

Não tinha como deixar o dia passar em branco, então aproveitamos o finzinho da noite para jantarmos juntos e brindar esse dia inesquecível!

E que venham mais aniversários e apresentações!

MERDA SEMPRE!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Mais uma pequena parte da Desmonte para saciar a vontade.

Em breve novos vídeos.

www.youtube.com/ciadominiopublico

domingo, 31 de maio de 2009

Trabalhadores e Wilson das Ervas

Mais um pedacinho da Desmonte - A grande obra para aqueles que já viram e para os que estão curiosos para ver.

Quer ver mais videos? Então entre no site da Desmonte no youtube e assista todos:

www.youtube.com/ciadominiopublico

sábado, 30 de maio de 2009

Desmonte em Santos


A Cia de Domínio Público se apresentou ontem (29/05) no SESC Santos. A Oficina que foi ministrada pelo ator Elton Vitor, estava com 11 pessoas, dentre elas alunos de teatro, cinema, professores e pessoas não ligadas ao meio teatral. Tivemos duas apresentações, ás 19h30 e ás 21h30. Montamos o espetáculo em cima do palco fazendo com que a platéia ficasse mais próxima. E assim fechamos as viagens com chave de ouro.
Fotos: Gabriela Meinrath

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Proposta de Oficina - Desmonte a Sua Cidade

AMANHÃ, SEXTA-FEIRA, DIA 29/05, ÀS 14H, NO SESC SANTOS, OFICINA GRATUITA MINISTRADA POR ATORES DA CIA DE DOMÍNIO PÚBLICO! NÃO PERCA! BASTA COMPARECER!

Objetivo:

A Cia de Domínio Público apresenta o seu projeto de Oficina “Desmonte a Sua Cidade”, sob dois aspectos estruturais. Um deles se refere à direção para a qual se voltará o olhar dos participantes, onde as informações e inspirações para o fazer teatral, artístico e crítico, serão coletadas. No caso da Cia de Domínio Público, para a criação da peça, esse espaço foi o Largo da Batata, em Pinheiros, e a região circundante, a região da Avenida Faria Lima, tendo como pano de fundo o projeto de “Reconversão Urbana do Largo da Batata”.

Na Oficina, estimularemos o olhar dos participantes para os processos de alterações urbanísticas de sua cidade. O outro aspecto se refere à pesquisa do procedimento de criação artística do grupo: a proposta de criação coletiva na qual as funções essenciais para a criação de uma montagem teatral, determinadas no estágio atual da pesquisa do grupo, em dramaturgia, direção e atuação, são exercidas, concomitantemente, por todos os componentes do grupo.

A Companhia de Domínio Público almeja lançar luz sobre a participação dos cidadãos na mudança do espaço urbano e também sobre a participação dos artistas no processo de criação de um espetáculo. Dessa forma, o olhar sobre o tema dialoga com o processo de criação das cenas que serão criadas durante a Oficina. (TEMA)

Com base nesses dois enfoques é que a Oficina será estruturada. Dessa forma, de um lado, o grupo proporá transformar em cena as situações vividas pelos participantes que dialogam com a peça na medida em que serão situações que mostram o cidadão frente às mudanças urbanísticas de sua cidade e, de outro, no processo de criação, o grupo estimulará a consciência dos elementos utilizados para a construção da cena, sugerindo procedimentos e dinâmicas que caracterizam uma criação coletiva.
Ao propor a Oficina, o grupo não pretende relacionar-se com os participantes como detentor de algum saber teatral superior e, portanto, hermético, mas, pelo contrário, estimular a troca de experiências artísticas e afetivas e as reflexões críticas sobre todo o material a ser abordado no trabalho.

Metodologia:

Tratando-se a peça “Desmonte – A Grande Obra” de uma reflexão sobre o espaço público e suas alterações, teremos a oportunidade, com a Oficina, de dividirmos com os participantes nossa pesquisa e identificar como esse processo é apreendido pelos habitantes de outras cidades.

Para tanto, o grupo mostrará um vídeo com o “Relatório de Obras” (material a ser utilizado) que veicula um resumo do processo de criação do grupo baseado em depoimentos, entrevistas, pesquisa de campo, dentre outros procedimentos, colhidos no Largo da Batata e como essas situações se reverteram em cenas e compuseram o resultado artístico do grupo.
Passaremos, então, à abordagem das situações vividas pelos participantes que dialogam com as situações abordadas na peça e proporemos a transformação da dessas situações em cena.
Do material levantado, o grupo proporá improvisações entre os participantes de forma que eles possam experimentar o processo de criação da Cia. Durante o levantamento das cenas por grupos de participantes, os atores da Companhia identificarão alguns elementos e procedimentos característicos da criação coletiva, ou seja, como cada um dos participantes trafegará entre o olhar do diretor, do dramaturgo e do ator no processo de criação das cenas.

Na divulgação e no ato da inscrição dos participantes na Oficina, solicitaremos que os participantes assistam ao espetáculo, em dia anterior, de forma que o entendimento da proposta do grupo seja apreendido de forma a proporcionar o melhor aproveitamento possível do trabalho.


Cronograma e Público- alvo:

Duração: 3 horas
Número de participantes: pode variar de 15 a 30 pessoas;
Faixa etária: idade superior a 14 anos;
Oficineiros: Atores da Cia de Domínio Público
Público-alvo: Estudantes e professores secundaristas e universitários, de cursos ligados ou não a artes cênicas, atores de grupos de Teatro das cidades e interessados em geral, estudantes das áreas de engenharia, arquitetura e urbanismo.

O Workshop:

15 minutos - Aquecimento de voz e corpo;
45 minutos - Integração e jogos teatrais para a integração entre os participantes;
15 minutos: - Apresentação, em vídeo, de vídeo do grupo que mostra um resumo do processo de criação do espetáculo intitulado “Relatório de Obras” – o vídeo em, questão se encontra anexado ao presente projeto;
15 minutos – Breve discussão entre os participantes sobre situações vivenciadas pelos participantes que indicam as repercussões das mudanças urbanísticas na vida dos cidadãos.
40 min – Criação de Cenas com a supervisão dos integrantes do grupo identificando os elementos que compõe a criação da cena: Dramaturgia, Direção e Atuação;
30 minutos - Apresentação das cenas;
20 minutos - Discussão e registro.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

A Desmonte no Youtube!



Para quem não viu poder matar um pouco da curiosidade e para quem já viu se divertir denovo!

Em Breve outros vídeos da peça.

Quer mais? Então entre no youtube e assista todos:

domingo, 17 de maio de 2009

No dia 15 de Maio a Cia de Domínio Público fez uma apresentação no Teatro Coletivo {Rua da Consolação, 1623} ás 15h30 para uma Ong Ação Comunitaria - Sede e Jd. Rosana, o nome do curso é PPT - Preparação para o Trabalho.

Com uma média de 90 alunos, a peça Desmonte - A Grande Obra foi um sucesso. Os alunos entraram na história, se divertiram e após o espetáculo participaram de um debate com os atores.

Não foi a primeira apresentação que a Cia fez para a ONG, e todas as apresentações sempre foram divertidíssima pois os alunos estão muito próximos dos assuntos que são tratados durante o espetáculo.Para quem tiver curiosidade estaremos dia Dia 29 de Maio em Santos, no Teatro do SESCR {Conselheiro Ribas, 136/ Bairro Aparecida} em duas apresentações ás 19h30 e 21h30, e a Oficina ás 14h!

Em breve mais fotos da apresentação.
Fotos: Sâmea Paschoal

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Os Figurinos

Os figurinos proporcionam aos atores um uniforme de trabalho para a peça. Esse "uniforme", um macacão de cor cinza, é o ponto neutro e comum sobre o qual se desdobram funções significantes de acordo com as cenas e o enredo geral da peça, o que se materializa na forma de sobreposições.

Assim os atores podem com agilidade variar seus personagens, valendo-se de objetos não apenas ilustrativos, mas que condensem o maior número de possibilidades cênicas, e revelem o posicionamento social de um personagem em relação ao outro.

A Nossa opção foi conferir ao figurino um caráter não-ilustrativo, enquanto que funcional, partindo, como referência de pesquisa, de personagens de histórias em quadrinhos, desenho animado e brinquedos infantis.

Fotos: Rony Morbi (Ribeirão Preto)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O Cenário

A cenografia de fácil adaptação e transporte é composta por um telão móvel, um andaime e uma mesa de som. O Telão atua como um ciclorama, possibilitando o trabalho com projeções de vídeo, linguagem de sombras e dando diferente formas para a iluminação.As principais funções do vídeo na peça se concretizam no jogo entre a imagem projetada e a sombra, que estabelece uma relação crítica com o que se esconde e o que se revela em nossa sociedade, bem como nas projeções de imagens urbanas gravadas ou realizadas "ao vivo", que reforçam em várias cenas a idéia de espetacularização da vida cotidiana, e em outros momentos ainda, na ambientação do espaço cênico que, em composição com a iluminação, trazem a cidade para dentro do teatro. Outros elementos cenográficos específicos como andaime, escada, cones de trânsito, faixas de isolamento, bastões de metal, câmeras de pneus, surgem em meio ao espaço vazio, que possibilita a estes elementos atingirem maior potência de significação.
A cenografia busca se apropriar do espaço da representação, transformando e sendo transformado por suas características e dessa forma possibilita também a adaptação do espetáculo a lugares alternativos e não tradicionais ao fazer teatro, ampliando as possibilidades de exibição da peça.
O espetáculo é composto por três tecnicos, o Rafel Brides que é o músico e permanece em cena durante a peça, o Uirá Freitas como iluminador e a Gabriela Meinrath como operadora de vídeo ao fundo do palco.

Fotos: Gabriela Meinrath

terça-feira, 5 de maio de 2009

A Peça Desmonte

A peça surgiu a partir de um projeto teatral na região do bairro de Pinheiros, e tem como objetivo mostrar o caos em que se encontra a nossa cidade, com a ausência do humano nas reformas urbanas.
A criação da dramaturgia é coletiva, as criações, os personagens, e as histórias surgiram do grupo. O diretor da peça, além do autor, também é coletivo.

A peça faz uma retrospectiva da fundação da empresa, desde o lançamento, passando pelas mudanças, pelo caos criado como conseqüência das obras até a chamada “solução”, oferecida pela parceria público-privada para dar cabo do que saiu do controle. Durante todo o espetáculo não é revelado o dono da empresa, chefes, prefeitos ou outros políticos.
Foi utilizado como chamada, na abertura da peça, o lançamento de um grande empreendimento imobiliário, promovido pela empresa Desmonte Corporation, que pretende criar uma nova cidade.
Tudo começa na parte externa do teatro, numa cerimônia de inauguração onde o dono da Desmonte Corp. não pode comparecer. Nesse instante, inesperadamente, ocorrem explosões e funcionários uniformizados da empresa passam correndo.
Surge uma cigana prevendo o futuro, dizendo que tudo está um caos, que todos serão ‘engolidos’ pela terra, que todos vão morrer, mas ninguém acredita. Ela então chama o público para dentro do teatro a fim de ver o que aconteceu com a população depois dessa inauguração.
Esta peça é o resultado de um estudo no Largo da Batata, realizado pela equipe da Companhia do Domínio Público a qual, durante meses, apresentava outra peça em teatro da região. Nas mudanças que ocorreram por lá, desde tirar os camelôs para poder ‘limpar’ a região, até mudar ponto de ônibus, não houve ao menos um aviso prévio.


Fotos: André Benevides

segunda-feira, 4 de maio de 2009

As origens do texto e o grupo teatral

O grupo surgiu em 2004, e a primeira montagem foi “Operetas de Noel Rosa” a qual, no mesmo ano, foi apresentada no SESC Ipiranga, com grande sucesso de público.
Em 2005 apresentou “Da senzala à favela” no mesmo SESC, ao lado de Marília Medalha. Ao fim do ano ocuparam o KVA, em Pinheiros, surgindo assim os primeiros contatos com a região, que futuramente seria estudada.
Desde então freqüentaram e pesquisaram o Largo da Batata e seus arredores. Em 2007 o grupo é contemplado com o Prêmio Myrian Muniz com o projeto “Ao Largo Público – O Humano por traz do processo de reconversão urbano”, ante-projeto da peça Desmonte que viria a seguir.
Em 2008, estrearam “Desmonte – A Grande Obra”. O espetáculo utiliza técnicas de ‘video-clip’, com muita informação passada ao espectador num intervalo de tempo curto, uma forte preseça da música e da iluminação.

Fotos: Gabriela Meinrath


domingo, 3 de maio de 2009

Os Atores

Alessandra Velho: Atriz formada pelo INDAC e fundadora da Cia de Domínio Público. Participou de workshops com Guilherme Sant'Anna (preparação do Ator), Bete Dorgan (Iniciação ao Clown) e Célia Gouveia (Preparação Corporal para Atores). Desde 1997, tem aulas particulares de voz com a atriz e fonoaudióloga Lúcia Gayotto, e se dedica aos estudos de canto lírico e popular com a contora lírica Cristina Allemann, desde 2001. Ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante no VI Festival Estudantil de Teatro com "Rapunzel", adap. de Zélia Zighatti Monteiro.

Elton Vitor: Ator formado pelo Indac, já participou de varios espetáculos teatrais entre eles estão Operetas de Noel Rosa - Cia de Dominio Publico, Couro de Pilho - de Marcio Marciano Direção de Paula Coelho Os Pecados Mortais- Cia de Teatro da Patuleia. Direção de Paula Coellho Dramaturgia de Marcio Marciano. Sob Céu Cinzento - de Maucir Campanholi direção Francisco Gomes Romeu e Julieta direção de Giovanna GuagliaTambém dirigio os Espetáculos Marina e a ùltima Semente de Alex MoletaA Reviravolta - Criação Colaborativa - Cia do Bule Em Cinema participou dos Curtas metragens Homem Elastico e Mão com Borboleta de Adriana LondonComo arte educador faz parte do projeto PPT - Preparação para o Trabalho da Ação Comunitaria do Brasil que atende jovens de 15 a 21 anos Também minstrou aulas de teatro para jovens com necessidades especiais no Caminhando Nucleo Socio Educacional.
João Furtado: Cursante da Faculdade de Artes Cênicas da ECA-USP desde 2003. Atua como professor de Teatro e diretor do grupo Trupeando no Colégio Ítaca desde 2004. Realizou cursos e workshops: Clown, com Bete Dorgan; Comédia dell'arte, com o ator italiano Alvise Cornero; Percussão, no conservatório Municipal do Butantã; Canto para ator com Dagoberto Feliz; Capoeira, com o mestre Alcides Lima e o grupo CEACA; Circo, com Aura Cunha; Aikido na centarl sul-americana de Aikido.


Maíra Castilhos: Formada em Artes Cênicas (UFRGS/RS), cursou também o Teatro Escola de Porto Alegre (TEPA/RS) e o Studio Fátima Toledo (SP). Participou de oficina com Yoshi Oida, Thomas Leabhart, Massimo Legio, Augusto Boal, Ivaldo Bertazzo, Rosane Almeida, Celso Fratechi, Daniela Carmona, entre outros.
Tucci Fattore: Cursou o Teatro Escola Macunaíma (1997/98). Integrou a Cia Teatro de Narradores em 1999 a 2004. Foi ator e diretor do grupo Teatro Jornal, em apresentações semanais no Centro Elenko KVA. Dirigiu em 2002/03 o grupo Malagueta, formado por adolecentes da Associação Ética e Arte na Zona Leste. Ministrou Oficina de teatro em 2003 dentro do Projeto Circuito Leste do Teatro Martins Penna. Trabalhou como manipulador de bonecos na Cia Articularte, com direção de Dario Uzam. Trabalha como ator e diretor do grupo Madri, com várias peças infantis apresentadas em eventos e festas. Atualmente participa da peça "Circo do Seu Lé" com direção de Marcelo Zurawski, por ela foi indicado como melhor ator coadjuvante no prêmio FEMSA 2008. Participou de workshops com Guilherme Sant'Anna (preparação do Ator), Bete Dorgan (Iniciação de Clown) e Célia Gouveia (preparação corporal para Atores).

Fotos: Gabriela Meinrath

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Mais DESMONTH co.

"Alô? Clô? Tá sabendo que o engenheiro vai passar em todas as casa para reparar o que foi danificado pela obra?"


"A cidade está passando por um caos momentâneo, há risco de desabamentos e explosões!"



"Todos devem se digirir ao muro de contenção Humana à esquerda!!!"


"Eu era pequena e imatava a mamãe, requebrava pra cá, requebrava pra lá! Eu imitei a mamãe e entortei quadril."
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Foto da Clô: André Benevides
Fotos do Trânsito, muro e Desalojadas: Rony Morbi (Ribeirão Preto)
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Mais fotos do espetáculo!

domingo, 26 de abril de 2009

DESMONTH co.

"Caos Urbano! Milhares de crateras e buracos já foram abertos em nome do bem estar social!"


"Abre-se a terra em terremoto provocado, é pior que tsunami, é buraco com cimento! Todo mundo foi jogado."

"Naquele dia eu tive que acordar mais cedo: Deus ajuda quem cedo madruga."



"Emprego!!! A prefeitura anunciou ontem a abertura de 7 milhões de novas vagas!"

Fotos: Rony Morbi (Ribeirão Preto)

Desmonte em Piracicaba, Pirassununga e Ribeirão Preto


A Cia de Domínio Público se apresentou, com grande sucesso no Teatro Municipal de Piracicaba, tendo como público uma média de 400 pessoas. Na oficina sairam exercícios parecidíssimo com a peça sem que os alunos a tivessem assistido.


Em Pirassununga o Teatro era menor, mas também teve uma ótima repercussão. A oficina foi divertisíssima com uma média de 30 pessoas de todas as idades, fizemos um exercício de máquinas em que o resultado foi brilhante também.


Em Ribeirão Preto foi maravilhoso também, mesmo o espaço sendo alternativo a Desmonte se adaptou e tivemos grandes apresentações. A Oficina foi composta pelos alunos do Ribeirão em Cena, sem palavras para a recepção que tivemos e a platéia fiel.
Queremos agradecer à todos que foram nos assistir, que participaram das Oficinas e ao pessoal dos Teatros que nos ajudaram tanto.
Fotos: Gabriela Meinrath

terça-feira, 31 de março de 2009

Estão todos convidados!

Apresentação de "Desmonte - A Grande Obra" pelo PROAC:

03/04
Piracicaba
Teatro Municipal de Piracicaba
Dr. Losso Netto
Avenida Independência, nº 277

14h - oficina
19h - apresentação
21h - apresentação


04 e 05/04
Pirassununga
Teatro Municipal Cacilda Becker
R. Siqueira Campos, 1290 / Centro

Dia 04:
20h – apresentação

dia 05:
14h30 - oficina
19h - apresentação


18 e 19/04
Ribeirão Preto
Espaço Cultural SantelisaVale
Rua Lafaiete, 1084 / Centro / Ribeirão Preto

dia18:

14h - oficina
21h- apresentação

dia 19:

19h - apresentação


29/05
Santos
Teatro do SESC
R. Conselheiro Ribas, 136/ Bairro Aparecida

14h- oficina
19h30 - apresentação
21h30 - apresentação