quarta-feira, 28 de novembro de 2007

MÚSICA NO ENSAIO


Violão, órgão eletrônico, sons da cidade... O Rafa e o Murilo vieram cheios de idéias!
Que bom!

Espaço de ensaio

ANTES E DEPOIS


Espaço de ensaio

A escola virou teatro!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

O filho do capeta!!!



Chamaram o capeta e quem apareceu foi o filho dele!!! Será que o capetalismo vai dominar o Largo da Batata?

domingo, 18 de novembro de 2007

A FOSSA DO METRÔ

SABE COMO SE FAZ PARA CONSTRUIR UMA PRAÇA?

Eleja um governo péssimo, faça um projeto ruim, contrate um consórcio de construtoras sacanas, economize no material de qualidade e mate 7 pessoas inocentes!


Parece sempre a mesma história...






quinta-feira, 15 de novembro de 2007

domingo, 11 de novembro de 2007

Buraco


Há luz no fim do túnel?

Obras a mil!!!

O metrô faz um buracão
que faz um buraco
que faz um monte de buraquinhos...

Imagens do Largo da Batata

Banca de Frutas - Largo da Batata

Apesar da correria as pessoas do largo mantém uma alimentação saudável baseada em frutas e monóxido de carbono. E após visita a mais uma banca de frutas fica a pergunta: Onde estão os abacaxis?

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

JÁ COMEU ABACAXI HOJE?

Deu Abacaxi!!!!

O abacaxi, como todos deveriam saber, é uma planta da família das bromeliáceas, cultivada ou selvagem. A parte comestível é a infrutescência carnosa resultante do crescimento e da coalescência de todas as flores da inflorescência. Ah, se fosse tão simples!
Pesquisadores descobriram uma curiosa propriedade no abacaxi, qual seja, em virtude da ação da enzima proteolítica presente em seu sumo quando consumido por organismos de indivíduo submetidos a maciças doses de monóxido de carbono, desperta, nesses indivíduos, uma desmedida atividade crítica, ou seja, esses indivíduos simplesmente começam a indagar, suspeitar, exigir, refletir, enfim, pensar e agir.
Os pesquisadores, dotados de câmeras escondidas, observaram o comportamento de transeuntes de uma praça situada no coração da Cidade Desaparecida que passaram a consumir os abacaxis da barraca do seu João ao mesmo tempo em que eram submetidos a doses cavalares de monóxido de carbono expelidos pelos escapamentos dos ônibus que circulam pelo local.
Todos, sem exceção, após o consumo do abacaxi, passaram a apresentar comportamento social inadequado cuja principal característica se apresentava na forma de perguntas, questões e indignação, todas realizadas em alto e bom som, a fim de atingir os demais cidadãos e, ainda, as autoridades, desde fiscais da prefeitura a policiais militares. A conduta desses indivíduos foi classificada como de caráter altamente subversivo.
Mesmo depois de tratados com exposições diárias à novela dos oito exibida no horário nobre por uma importante rede de televisão, os indivíduos que possuíam o hábito de consumir abacaxis na praça quase que diariamente, apenas conseguiram melhorar a sua performance após dois meses de abstinência de abacaxis e doses extra de séries de besteirol produzidas por super potências mundiais.
Em virtude dessa situação periclitante o governo, por receio de que a epidemia do abacaxi se alastrasse e contaminasse toda a população e, ao mesmo tempo, por não encontrar embasamento legal para proibir o seu consumo, resolveu dificultar o acesso da população ao produto. E assim o fez, inverteu as mãos das ruas de forma a alterar os pontos de ônibus distanciando assim possíveis consumidores das bancas de abacaxis.

ALE


quarta-feira, 7 de novembro de 2007

INSPIRAÇÃO

"Eu conto estórias das quebradas do mundaréu,
lá de onde o vento encosta o lixo
e as pragas botam os ovos,
falo da gente que sempre pega a pior,
que come da banda podre,
que quase morre afogado toda vez que chove,
que só berra da geral sem nunca influir no resultado.
Falo dessa gente que transa pelos estreitos,
escamosos e esquisitos caminhos do roçado do bom Deus.
Falo desse povão que, apesar de tudo, é generoso, apaixonado, alegre, esperançoso e crente numa existência melhor na paz de Oxalá... E o samba é a forma da gente minha falar dos seus mais ternos sentimentos (...) Vou contar o samba da Paulicéia e de sua gente que é do tamanho do mundo porque não se acanha em contar as histórias do seu pedaço de chão e terra firme.”
(Plínio Marcos)

GESTO

Quando era pequena
Imitava os gestos da mamãe
Me encostava na parede
Colocava um dos pés
E entortava o meu quadril para o lado da perna apoiada
E sorria
Aquele foi o meu primeiro gesto de profissão
Na adolescência sonhei em ser cantora
Não uma cantora qualquer
Mas uma de Cabaré
Como nos filmes antigos
Daqueles que as mulheres já vinham com a piteira na boca
Bonitas, como eram bonitas aquelas moças!!!!
Passava o dia inteiro imitando sei lá que língua e estralando os dedos
Era pernas cruzadas para cá
Era pernas cruzadas para lá
Sonho?
Sonho mesmo não tenho não
Perdi com algumas bordoadas que levei
Junto da minha beleza e da vontade de tentar sair dessa vida
Hoje penso em criar minha filha diferente
Quando vejo algum gesto suspeito
Dou-lhe bordoada nas pernas
Chora pode chorar
Mas filha minha nessa vida não.

Andrea

A cidade come gente!

A cidade come gente e ela está faminta! Nem nos damos conta das pessoas que se foram... A cidade come gente e ela está faminta. Tenho medo de virar comida de buraco.

Mais um registro do grupo com Marília Medalha... a gente até que canta bonitinho!
foto Ana Dupas

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Vem Capeta

O sujeito diante da máquina chamava o capeta. Berrava e uivava clamando pela presença do “Coisa Ruim”. Não há um ditado que diz ”cuidado com o que desejares, pois o seu pedido pode ser atendido”?
Pois antes que tenhamos tempo para refletir sobre essa frase, voltemos ao sujeito, pois que ele diante da máquina, estupefato, dando tapas na cara para tentar em vão sair daquele estado entorpecido que em nos coloca o álcool, não podia conter-se de perplexidade ao se deparar com o “Dito Cujo”, em carne, osso e odor de enxofre bem na sua frente. O demônio lhe acenava com R$ 1.500,00 na mão, em notas um pouco queimadas, talvez pelo calor excessivo do inferno, mas absolutamente verdadeiras. A resposta foi “Sim!”, o dinheiro foi entregue imediatamente e o Satã satisfeito sumiu na fumaça para dentro da máquina acompanhado de uma presença incerta, meio nebulosa, impalpável.
O homem guardou o dinheiro e foi-se embora.
Antes de terminar o caso, é importante que lhes revele qual foi a pergunta do capeta àquele homem:
- Me vende o seu limite?
Tudo está à venda no Largo de todos os largos.


Ale

Inauguração do Teatro Gianfrancesco Guarnieri no CUCA (Centro Universitário de Cultura e Arte) UNE


Domínio Público com Marília Medalha na inauguração do teatro no CUCA. Como é bom estar com ela...







foto ana dupas

"Operetas de Noel Rosa" - Português e Rosina


"- E não é meu sistema esbanjar dinheiro.
- Dá!
- Não dou!
- Ah, dá!
- Não dou!...Então dá você primeiro!
- Humpf!"

Cena de "Operetas " de Noel Rosa
Destaque para a cara de assustado do padre.
beijos
tucci